Fotos do Fiat Pulse Impetus

Honda ZR-V Touring 2025

 

NOVA FIAT STRADA VOLCANO 2021 - QUAL O MOTIVO DE TANTO SUCESSO?

 

Quando foi anunciada que a nova Fiat Strada usaria o Fiat Mobi como base, se criou uma dúvida se ela repetiria o sucesso da baseada no Fiat Palio. Após testar dois modelos cabine dupla da geração passada com motor 1.4 8v Fire e testar uma semana essa nova, ficou claro que sim, a picape evoluiu e não foi pouco.

A primeira coisa que chama atenção na versão Volcano são os faróis com tecnologia de LED, que assim como fez lá atrás com o Palio entregando projetor em um carro compacto, aqui entrega o que tem de mais atual em tecnologia de iluminação.

 

A grade já entrega a nova identidade da marca com o novo logotipo "FIAT" bem grande somado a bandeira da italiana que é alusiva ao antigo escudo da montadora também. Ainda temos o farol de neblina e o acabamento prateado para fechar os detalhes frontais. 

A traseira foi claramente inspirada em sua "irmã" mais velha, deixando aqui de lado itens como lanternas de LED, indo na contramão da dianteira que chega ser mais moderna que a Toro. A caçamba tem ótimo volume de 844 litros, contando também com a tampa que possui um sistema para tornar ela mais leve no fechamento.

Por dentro fica clara a base do Fiat Mobi, mas teve sim um cuidado para tornar o interior mais parecido com o que as picapes médias entregam hoje do que deixar com aparência de um subcompacto. Quando falamos de acabamento, o plástico domina tudo. 

As portas, mesmo as dianteiras não possuem absolutamente nenhum tecido ou imitação de couro. O maior destaque fica para o puxador que recebe pintura diferenciada. Falando um pouco de itens de série, nessa versão Volcano temos vidro elétrico nas 4 portas e retrovisores elétricos com tilt down, que abaixa o retrovisor para facilitar as manobras. 

Se existe um item de maior destaque desse lançamento sem dúvidas é a nova central multimídia que dispensa cabo para poder se conectar no Android Auto! Ainda temos os comandos no volante para operar algumas funções da central multimídia e do computador de bordo que poderia ter mais funções, mas entrega o básico apenas. 

Ela tem uma boa resolução de tela, entrega duas entradas USB, tem boa velocidade de operação e o toque da tela é rápido como de um celular moderno, deixando para trás aquele toque de GPS do início dos anos 2000.

Apesar de abandonar o antigo sistema Locker, que era um bloqueio de diferencial físico, a Fiat entrega o E-Locker, que usa todo o sistema de controle de tração e estabilidade de série nesse carro para poder entregar a tração para a roda que tiver mais contato com o solo. Além disso, mudou a velocidade de operação, onde no antigo era limitado até 20km/h e agora a tecla TC+ vai até 65km/h.

A capacidade de fora da estrada da nova Strada ficou ainda melhor, entregando um vão livre em relação ao solo de 210 mm. Ainda temos um angulo de entrada de 23,2º (que poderia ser ainda melhor sem os bicos do para-choque), angulo central de 21,6º e de saída de 28,4º.

O motor 1.3 8v Firefly é mais que suficiente para todos os tipos de situações. Minha crítica fica para o cambio, que tem apenas 5 marchas e para não deixar o carro preguiçoso, tem a quinta marcha muito curta, deixando o carro em giro muito alto na rodovia. 

A suspensão traseira feita para carga continua ali junto do estepe que agora fica por baixo da caçamba. Pneus Scorpion ATR 205/60 R15 casam perfeitamente com a proposta dessa picape, sendo uma pena que com o opcional de aro 16" venha com um pneu urbano. 

Em resumo, o carro ficou ainda mais seguro (agora com 4 airbags, sendo 2 frontais e 2 laterais), manteve quase o mesmo espaço da versão antiga, perdendo apenas na largura da cabine, mantêm a boa capacidade de levar carga, ficou visualmente bem mais agradável com as 4 portas e o estilo parecido com as picapes médias e de quebra não fugiu do preço que era praticado nas versões antigas.

Se quiser saber mais detalhes do carro e de forma bem detalhada, temos uma série de vídeos mostrando a nova Fiat Strada Volcano 1.3 Firefly. Tem video dela na terra, rodovia, cidade e muito mais. Só seguir esse link que vai cair na playlist completa dela:

https://www.youtube.com/watch?v=M7FLQmsfIys&list=PL9jXPhFSR71I3PCyZtHjGtQHqVq5bO3eT

FIAT TORO COM PNEU BFGOODRICH AT TA KO2 225/65R17

Fotos: Daniel Gazquez Neumáticos y Llantas

Muitas visitas em nosso blog se deve a imagem de uma Fiat Toro Freedom com pneus BFGOODRICH All Terrain. Por conta disso resolvi buscar mais exemplos de como o pneu fica na picape da Fiat e encontrei essa da foto. Realmente o visual é outro! Segue mais fotos dessa Fiat Toro com pneus BF!

AVALIAÇÃO COMPLETA - NISSAN MARCH 1.6 16V SR

Lançado no final de 2011, o Nissan March tinha como objetivo ser o primeiro carro japonês popular vendido no Brasil. A receita não foi de todo sucesso, o March nunca brigou por liderança do segmento mas nunca deixou de ser uma boa compra. Hoje avaliamos um modelo 1.6 16v SR 2011/2012.

A versão SR que deveria ser a topo de linha enganava em alguns pontos. No lançamento esse carro não possuía freios ABS (que a Nissan demorou meses para disponibilizar na linha March), alem disso o carro não tinha o bocal com acabamento cromado e nem farol de neblina. Itens básicos que o carro poderia oferecer nessa versão SR em vista que estavam presentes na SL.

Apesar dessas pequenas mancadas, o carro é bem completo. Temos rodas de liga leve aro 15 com pintura cinza, temos faixas laterais, saias na dianteira, lateral e traseira exclusivas da versão SR. O resto encontramos o mesmo pacote SV que são ar condicionado, Airbag duplo, radio com MP3, ajuste de altura do banco, ajuste de altura do volante, direção elétrica, vidros elétricos nas 4 portas e limpador e desembaçador traseiros.

O painel de instrumentos é simples e direto. Temos o velocímetro na parte central, o marcador de RPM em um tamanho menor ao lado esquerdo e na direita o pequeno computador de bordo. A iluminação branca ajuda na visualização, mas não temos ajuste de intensidade da mesma. O marcador de combustível é digital e bem pequeno, até chegar em meio tanque o carro consumiu mais da metade do combustível que cabe nele, criando uma falsa impressão de durabilidade que após passar do marcador de meio tanque some, pois ali o carro tem bem menos de meio tanque.

Ponto esse negativo de novo do carro. O tanque é bem pequeno e mesmo com toda a economia desse motor, a autonomia final é baixa por conta dos 40L de capacidade do mesmo. Falando em consumo, esse motor 1.6 aliado ao baixo peso do carro é uma receita de sucesso. O motor tem potência de sobra então não precisa esticar marchas para andar, isso resulta em uma economia de combustível muito positiva.

Raramente é possível unir performance e economia no mesmo carro. Hoje com motores turbo até estamos voltando a poder ter isso, mas em carros aspirados o March é um desses poucos aspirados econômicos e rápidos. Estamos falando de um carro que consegue fazer 0-100kmh em 9,5s e logo após ter o consumo de 18km/L em uma rodovia com velocidade de 80km/h. Achou pouca a velocidade? Em 120kmh o consumo é em média 15km/L na gasolina contra 12km/L no etanol. Sempre com ar ligado e 2 pessoas no carro.

O carro não tem um ajuste de suspensão esportiva e é equipado de fábrica com pneu 175 65 R15. Por conta disso fica devendo e muito em estabilidade. Além de não ser muito dura a suspensão é alta, deixando o centro de gravidade alto demais para poder abusar nas curvas. Solução encontrada pelos donos? Pneus 195 55 R15. Com maior área de contato com o solo e altura pouco mais baixa pelo perfil do pneu, o carro melhora e muito seu comportamento. Além de evitar destracionar em toda curva que você entrar acelerando.

Na parte interna o Nissan March surpreende pelo seu espaço interno. Não chega ser igual ao irmão Versa, claro, mas pelas dimensões externas se espera um carro bem apertado como o Volkswagen Gol. Não é isso que encontramos no March, seu teto mais elevado permite que os passageiros tenham uma posição de dirigir mais alta, e isso faz com que o motorista não precise dirigir com as pernas esticadas na horizontal e sobra espaço para os que vão no banco traseiro que também não sofrem com joelhos altos. Mas todo esse espaço para passageiros tem seu preço, e ele está no porta malas de dimensões reduzidas, mas que seguem os padrões da categoria com seus 265L de capacidade. 

O carro conta com ajuste de tempo dos limpadores além das funções já tradicionais. Além disso possui os comandos de limpador traseiro também na mesma aleta.

O rádio tem design simples, um aparelho 2 andares com entrada pra CD e AUX. Fica devendo USB e Bluetooth presente no New March. A qualidade de áudio é na média, não surpreende, mas também não decepciona. Temos 6 memorias de estação entre outras funções básicas como ajustes de áudio, relógio, localizador de estações locais e por assim vai. Os comandos de ar condicionado são simples e o acionamento de circulação de ar interna/externa é manual ainda. Ele gela bem e de forma bem rápida para o tamanho da cabine do carro.

As portas têm bom angulo de abertura, praticamente 80º que facilita o acesso de objetos e pessoas pelas portas. O acabamento não é um ponto forte desse carro, além do design interno estilo "bolhas", com várias regiões arredondadas e em forma de bola. A Nissan optou por colocar tecidos em uma pequena região da porta dianteira, mas deve eles na porta traseira. Maçanetas cromadas e detalhes em cinza claro ajudam a quebrar esse excesso de preto do interior.

O farol segue o desenho arredondado do carro, monoparabola e com a luz indicadora de direção na região central. Carro com essa posição de luzes de direção precisavam ser obrigados a ter repetidores de setas nas laterais, item que esse March não possui. Fora isso ele ilumina bem tanto em farol baixo quanto em farol alto.

Apesar de suas saias esportivas o carro não perde muito em altura do solo em relação a versão SL. Elas são instaladas por cima das peças originais do carro e não tiram muito o angulo de saída. Na frente se perde um pouco mais por conta do design mais pontudo, mas nada muito grave. Como dá para ver pelas fotos o carro consegue andar em estradas de terra sem ficar batendo e raspando no chão.

Pontos positivos:

• Desempenho
• Consumo
• Preço

Pontos negativos:

• Seguro elevado por conta da versão
• Falta de ABS e farol de neblina
• Preço de peças de reposição

Preço desde 0km (Nov/11 - Jul/17)

Com preço de tabela FIPE em R$25.789,00 (consulta dia 17/07/2016) é uma opção interessante para quem busca um carro com visual diferenciado, precisa de um compacto mas busca um pouco mais de espaço interno. Aliado a tudo isso ainda encontra um carro que anda bem e é econômico. É preciso ficar atento ao preço do seguro, que diferente da versão SL, essa tem um valor mais salgado pelo "macacão de corrida". Se puder esticar o orçamento, o ideal é buscar um 2013 já com farol de neblina e ABS na versão SR Premium.

FIAT TORO FREEDOM DIESEL 4X2 COM PNEUS ALL-TERRAIN

AVALIAÇÃO COMPLETA - FORD KA 1.0 12V SE 2015

A avaliação de hoje é do Ford Ka 1.0 SE 2015. Desenvolvido no Brasil, mas sendo um projeto global junto da Ford EcoSport, chegou às lojas em setembro de 2014 partindo de R$ 35.390 na versão SE. Hoje esse mesmo modelo é vendido por R$ 41.990. O modelo tem a carroceira hatchback de quatro portas, dotado de motor bicombustível 1.0 de três cilindros que gera 85 cavalos quando abastecido com etanol. 

Potência essa que pode facilmente ser percebida em suas acelerações. O motor quando exigido, se mostrou bem esperto e o ronco diferenciado dos 3 cilindros trabalhando cativou ainda mais. Comparando com o 1.0 16v da Renault, o Ford se mostrou muito mais rápido no 0-100km/h além das retomadas muito mais ágeis. Hoje dificilmente um motor 1.0 aspirado vai superar os números desse motor.

O design do carro agradou mais após conhecer de perto do que vendo pelas ruas. O estilo com cintura alta desde a frente do carro, que hoje é adotado pela maioria dos modelos como Fiat Palio e Nissan March, fez com que o Ford Ka tivesse bastante espaço para utilizar o famoso bocal "Aston Martin" sem ficar desproporcional ao restante do conjunto.

A chave tem o design bem bonito, seguindo o estilo canivete tem acabamento cromado e preto fosco. O bacana dela é poder abrir o porta-malas com 2 cliques, evitando assim a necessidade de ter que inserir a chave na tampa para realizar a abertura. Temos ainda o aviso sonoro para facilitar a localização do carro. Ao apertar para destravar o carro a luz de presença do carro liga e permanece acesa até a abertura da porta.

Interior do Ka é bem agradável pessoalmente. Desde a versão SE temos o console central com rádio (esse que já conta com entrada USB e Bluetooth) e acabamento prateado. O Volante tem formas bem volumosas e pode incomodar um pouco no início. Nessa versão não temos comandos no volante, mas ainda assim tem acabamento bonito, misturando tons de prata, preto liso e preto "couro". 

Painel de instrumentos é relativamente pequeno, mas de fácil visualização e bem distribuído, fazendo com que seja fácil a leitura da rotação atual do carro e também quanto combustível ainda possuímos no tanque. Ponto positivo para esse carro que adota um mostrador de combustível bem amplo, porém ponto negativo de não ter a marcação de temperatura do motor. 

Medindo 3,89m de comprimento, ele surpreende pelo espaço interno avantajado. E mesmo com grande folga de espaço o painel ainda tem estilo alongado. Esqueça aqueles para-brisas colados no volante como no Agile, no Ka o para-brisa termina bem longe das mãos do motorista. 

Falando um pouco mais sobre o motor 1.0 de 3 cilindros com 12 válvulas que usa a nomenclatura TiVCT. Esse que promete chegar com uma versão turbo em breve, surpreende como casou perfeitamente com o carro. Tanto a versão 1.0 quanto a 1.5 foram classificadas com nota A nos testes do Conpet/Inmetro. Além de potência e economia (em nossos testes o carro fez exatos 10km/L em um percurso de 60km combinando acelerações fortes em trechos urbanos e rodoviários). O carro também possui o sistema de partida a frio Easy-Start, que pré-aquece o combustível na hora de ligar o carro.

O Ford Ka oferece muito conforto ao dirigir, com direção elétrica de série, o carro não se mostra leve demais na rodovia e na cidade temos o peso ideal para manobras. O ajuste de suspensão é muito bom como praticamente todos modelos da Ford que já testamos. Diferente do Nissan March que tem estilo de carroceria semelhante, o Ka passa uma sensação de segurança maior em curvas, talvez por ser mais perto do solo que seu rival. 

O câmbio utilizado pela Ford está bem adequado também. Macio nos engates e bem mais preciso que o Nissan March e Fiat Palio. As marchas são na posição mais tradicional que conhecemos e a Ré não exige acionamento diferenciado. A manopla tem desenho simples, mas de bom gosto. A altura dela é ideal, fugindo daquela do Fiesta Rocam alta igual de um SUV mais antigo.

Um dos problemas que pudemos encontrar no carro foram as saídas de ar. As centrais pareciam entupidas, ao tentar apontar para o motorista e passageiro os dutos se fechavam. A solução seria utilizar as laterais, mas essas também pareciam ter um fluxo de ar fraco mesmo na maior velocidade. Talvez um problema dessa unidade porem ao conversar com proprietários desse carro o problema da saída central se fechar ao apontar para o motorista parece ser padrão mesmo.

Apesar desse problema o ar gela bem a cabine e de forma rápida. Raramente precisamos utilizar mais que a velocidade 1 com o MAX A/C ligado. Os botões são de fácil manuseio, não tão leves como os do HB20 mas não tão pesados quando de outros modelos como o Uno.

O console central que já vem com o rádio desde a versão de entrada deixa o carro com um ar bem moderno. Nessa nova geração de populares acredito que todos já tenham abolido as saídas de ar centrais redondas que foram febre nas ultimas gerações. O próprio rádio segue um design único, bom para evitar roubos de aparelhos, pois além de bem mais difícil de tirar ele do console, todos carros já vêm com ele de série, fazendo com que ele não tenha mercado paralelo praticamente.

Ele conta com todas funções básicas que se espera de um aparelho de som, mas a Ford foi um pouco além e colocou já de série Bluetooth também. Os botões do teclado numérico estão ali também. Diferente da EcoSport que avaliamos, a navegação dele é mais simples. Não temos um menu complexo, então a navegação é toda "para cima e para baixo e selecionar". A entrada USB é nele mesmo, evitando aquele trabalho de abrir porta luvas para colocar um pendrive.

A Ford ainda colocou um console central superior que serve como suporte de celular. Isso já deve virar algo comum em novos lançamentos de populares, como já pudemos ver no novo Fiat Mobi. Algo extremamente simples que demorou muito para as montadoras pensarem em colocar em seus carros. 

Voltando para o lado de fora do carro, uma das coisas que mais chamaram atenção foram as maçanetas do Fiesta usadas no Ka. Elas são bem grandes e deixam o carro com uma sensação de maior robustez. Pegue uma maçaneta do Gol e depois do Ka e vai perceber exatamente do que estou falando. 

Outra coisa que nos chamou atenção positivamente foi a Ford investir em uma lanterna dois andares. Diferente de outros modelos populares que a luz de freio e presença compartilham a mesma lâmpada, a Ford fez elas separadas pelas luzes de seta e ré. Qual o ganho disso? Estético apenas. Mas mostra um capricho a mais na hora de projetar o carro. Temos ai de exemplo o Civic que é um carro de categoria superior e tem o conjunto de iluminação simples com freio e presença únicos.

O porta-malas é pequeno como se espera de um compacto, com 257L dá para atender um casal em viagens sem problemas. Se for viajar com a família toda é preciso combinar bem o que cada um vai levar. Ele tem forro na parte traseira do banco, isso é algo essencial que muitos carros ainda inventam de colocar metal exposto nessa região, que arranha com o tempo e deixa o carro com cara de velho rapidamente. Por outro lado, as laterais têm acabamento plástico, que arranha com facilidade. Ou seja, vai ser difícil disfarçar o uso do porta malas com o tempo

A parte de iluminação do Ka é boa, apesar do farol ser simples contanto apenas com uma parábola, ele tem bom alcance e ilumina de forma desejada a rua de noite. Falta nessa versão o farol de neblina, mas podemos encontrar ela nas versões mais caras do carro. O farol conta com mascará negra (que na verdade é não cromar a peça por questão de custo, mas que por outro lado deixa um ar mais "esportivo" ao farol) e luz de presença deslocada do foco do farol. Mais uma vez um detalhe simples, mas que deixa esteticamente mais refinado.

O acabamento interno das portas apesar de terem um acabamento bonito visualmente, tem plásticos que riscam com certa facilidade. Nessa unidade que testamos dá para ver bem marcas de uso na região ali do porta garrafas.

O tecido presente ali na porta também estava se soltando, faltou capricho dá Ford nesse ponto. De resto a porta tem a caixa de som em uma posição elevada deixando que o som não seja abafado pelas pernas do motorista e passageiro. Além disso, sobra muito espaço para os portas garrafas, podendo até colocar uma garrafa de 1,5L sem problemas.

Equipado nessa versão com rodas de ferro aro 14" e calotas (bem arranhadas por sinal rs), a Ford optou por usar pneus 175 65 R14. Eles são suficientes para encontrar equilíbrio em maciez pelo perfil alto, e performance por não ter pneus muito largos. Apesar dá largura menor o carro não destraciona com facilidade e parece agarrar bem em curvas. Em situações de arrancadas mais fortes ele canta pneu até de 2ª, mas rapidamente para de girar em falso e puxa o carro. O desenho dá calota é simples, usa o design 8 raios, mas que no final parecem 4.

Esse modelo testado é uma unidade 2015, hoje a tabela FIPE dele é R$33.509,00 (consulta dia 13/05/2016), lembrando que é um carro completo de fabrica acaba se tornando uma opção bem interessante nessa faixa de preço. Em uma pesquisa breve encontramos carros variando preço de R$30.900 até R$34.000,00 para essa versão do Ka.

Para pular para a versão mais completa, a Plus, temos preços partindo aí de R$34.000 e indo até R$37.000. Seus concorrentes mais diretos como Palio, March, HB20 e Gol tem versões em preços bem semelhantes, porem vale lembrar que dentre as opções 1.0 o Ka é o que tem melhor conjunto mecânico. O Ka ainda tem opção de motor 1.5 16v para quem busca mais performance.

Pontos Positivos: 

• Espaço interno 
• Design moderno 
• Desempenho 
• Consumo 

Pontos Negativos:

• Qualidade dos plásticos 
• Ausência do Farol de Neblina 
• Partida pesada 
• Preço Inicial de R$41.990,00 

Minha conclusão final sobre o Ford Ka 1.0 SE é de que é uma ótima compra para quem busca um carro dessa categoria. O preço de tabela está bem alto, mas é possível encontrar em promoção nas lojas por até R$39.000,00. Como modelo usado é um dos mais completos dentro dá faixa de preço e ano do carro. De mais positivo fica a desenvoltura desse 1.0 que anda com a maioria dos 1.4 vendidos hoje em nosso mercado e até mesmo com o 1.6 8v da Renault. Ele substitui bem o Fiesta Rocam mas deixa um buraco de preço onde o antigo Ka atendia. Mas não parece estar nos planos dá Ford uma versão mais "pelada" do carro.

Gostaram dá avaliação? Faltou algum detalhe? Quer saber algo que esqueci de falar? Deixe nos comentários que vai ser um prazer poder te responder. O vídeo já está em produção e deve sair no Youtube em breve! Na sequência seguem mais algumas fotos do carro. Um forte abraço!

Itens de série:

• Ar-condicionado
• Direção com assistência elétrica
• Vidros e travas elétricas
• Porta-celular
• Sistema de som com conexão Bluetooth e entrada USB
• Volante com ajuste de altura
• Limpador e desembaçador do vidro traseiro
• Chave canivete
• Maçanetas e retrovisores na cor do carro
• ABS
• Airbag Duplo
• Limpador e Desembaçador traseiros